O doping, uso de substâncias ou métodos proibidos para melhorar o desempenho físico, compromete a integridade e igualdade no esporte e coloca a saúde dos atletas em risco. Organizações como o Comitê Olímpico Internacional e a Agência Mundial Antidoping (WADA) definem uma lista de substâncias e métodos proibidos para manter o esporte justo e seguro.
No CrossFit, o combate ao doping é prioridade. Desde o surgimento do CrossFit Games, a CrossFit, Inc. implementou testes antidoping rigorosos, realizados em todas as fases da competição, desde as qualificatórias até as finais.
Embora esses esforços busquem transparência e justiça, casos de doping ainda ocorrem, inclusive nas categorias master, destinadas a atletas de 35 anos ou mais. Essas categorias celebram a longevidade e servem como inspiração, mostrando que é possível manter a forma física e o desempenho atlético ao longo dos anos. No entanto, o uso de doping entre atletas master desafia diretamente o conceito de longevidade saudável.
Em 2024, enquanto as categorias principais do CrossFit Games ficaram livres de casos de doping, a categoria master viu atletas sendo desclassificados. No "The Legends Championship", Jamie McGarva (Reino Unido), que terminou em 2º na categoria 50-54, foi pego usando Cardarina, uma substância que aumenta a força. Com a suspensão de quatro anos, ele perdeu a posição.
Shaw Ramirez (EUA), que ficou em 3º lugar, também testou positivo, dessa vez para Ligandrol, conhecido por aumentar a massa muscular. Ramirez passou assim, a ser o único caso de reincidência em doping no CrossFit Games, após já ter sido punido em 2018.
A desclassificação desses atletas alterou o pódio, com Joel Hughes (EUA) assumindo a 2ª posição e Jason Leeves (Reino Unido) a 3ª posição da categoria.
Já na categoria 40-44, o campeão Jonathan Edel (EUA) também foi desclassificado por uso de Cardarina, o que promoveu Chicho Quesada (Costa Rica) ao 1º lugar.
Atletas que violam a política antidoping da CrossFit podem apelar da decisão, apresentando suas justificativas à organização antes de uma decisão final.
As suspensões podem variar de dois a quatro anos, e casos mais graves levam à exclusão permanente. A CrossFit também reconhece que algumas substâncias proibidas têm usos médicos legítimos, concedendo, em casos estritos, uma Exceção para Uso Terapêutico (TUE), com base nos critérios da WADA.
O Dr. Rodrigo Jasbik, Médico Cardiologista e Intensivista, representante da CrossFit Health na América Latina (@seu_medico_faz_crossfit), alerta sobre os perigos do doping:
“Doping é doping. O uso de qualquer substância para obter vantagem é errado e, sem orientação médica, pode trazer sérios riscos. Nenhuma dessas substâncias promove saúde.”
Nutricionistas, nutrólogos e endocrinologistas desempenham um papel crucial ao fornecer orientação científica e personalizada para otimizar a saúde e o desempenho. A verdadeira excelência esportiva se constrói com dedicação e apoio profissional, não com atalhos perigosos.
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Caso queira ler mais sobre o assunto, nossas fontes foram o site oficial da CrossFit e outros portais como Morning Chalk Up, Hugo Cross e Hora do Burpee.
Esse conteúdo foi escrito por Ilana Feldman, atleta do Máquina de Vencer e participante do coletivo de criadores de conteúdo do time. A revisão foi feita por Higor Juan Bernardino, sócio proprietário do Máquina de Vencer e diretor responsável pelo coletivo de Criadores.
Putz que vacilo...
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